quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Falácia do SUS e o Fim da Demagogia do Comunismo Petista

Falácia do SUS e o Fim da Demagogia do Comunismo Petista

SANTOS, Cézar. Falácia do SUS e o fim da demagogia petista. Atalaia-AL, Ed.Meid, 2011.

Minha mãe hoje saiu às 04:00 horas da manhã, em destino à Maceió no intuito de conseguir uma das primeiras fichas para consulta no Hospital Universitário, ela conseguiu, mas não foi fácil. Lá chegando já havia outros desbravadores com o mesmo objetivo.

Foram mais de 14 horas na espera para atendimento, minha mãe relata que viu pessoas desesperarem com a demora, crianças com graves problemas de saúde ter de suportar essa eternidade na fila, era o espectro do inferno. Isso é nosso fantástico SUS, que a presidenta Dilma se orgulha em dizer que é o melhor do mundo.

E no dia anterior... Saiu nas primeiras páginas de notícias que o ex-presidente da República o petista Lula da Silva está com câncer, e quase que automaticamente as pessoas na fila perguntam, e mainha foi a primeira a questionar graças às minhas influências comunistas:

- Por que o Lula não enfrenta a fila como todo bom comunista para se tratar no maravilhoso sistema público de saúde.

Ou seja, ninguém é tão comunista assim, enfrentar uma fila gigantesca, para conseguir uma ficha com prazo mínimo de seis meses de espera para ter um atendimento péssimo, equipamentos obsoletos e uma humilhação estatal.

São comunistas, mas não ao ponto de enfrentar o SUS, pois para eles têm médicos particulares e a logística do hospital Sírio-libanês.

Comunistas demagogos petistas não morrem jogados na fila do SUS (Sistema Único de Suicídio)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Exclusão Santa

Exclusão Santa

SANTOS, Cézar. Exclusão santa. Atalaia-AL, Ed.Meid, 2011

Hoje é o ultimo dia da campanha “As Cinco Lâmpadas”, promovida pela Igreja do Evangelho Quadrangular, localizada na cidade de Atalaia-AL. Foram cinco dias de bastante louvor, onde percebemos muita fé dos participantes desses cultos, porém foi o último dia que pude observar o quão as instituições religiosas se compara a qualquer outro órgão “mundano”, observei algo como tortura psicológica, castigo cristão, fenômenos que eu denominei de Exclusão Santa.

Os meios justificam minha visão santa. Vamos aos fatos, primeiramente quero deixar claro que sempre serei um comunista platônico, graças a minha decepção com o pensamento anarquista atalaiense, logo voltei ao meu mundo platônico. Recomecei a freqüentar comunidades que se dizem “irmã”, a pedido da minha família. Logo senti algo familiar do meu mundo onírico: ações coletivas, ajuda recíprocas, parece não existir classes sociais, ou seja, era uma visão comunista nos moldes dos grandes idealizados, logo decidi: - “vou ficar aqui!”

Era o começo de uma campanha, pessoas dançavam, cantavam, renovavam a fé para a construção de um mundo melhor. Mas voltei a me decepcionar, ao fim da campanha “As Cinco Lâmpadas”, todos almejavam a bênção final, mas não foi o que aconteceu, pois no dia dois de novembro todos tinham que doar um valor de trinta reais, que eu considero um valor alto para os padrões de uma sociedade onde impera “os chefões da cana”, pois vivemos em um Estado monocultor numa sociedade feudal arcaica, onde nem todos têm condições de desfazer de tal valor. Então, todos os que tinham o capital foram chamados a frente do altar para receber a bênção final e um recipiente com óleo de unção, foi o ápice do evento, mas não foi para todos, aos que não tinham o valor exigido para a consagração restou a exclusão.

Eu vi, não me contaram, vivenciei, vi no semblante daquelas pessoas, eram fisionomia e postura de derrotados. Também me senti minúsculo, porém tive um sentimento que não sei descrever e não vou me esforçar para transpor, pois são sentimentos que talvez logo evanesça.

Portanto, pude observar fatos que é exclusividade do capitalismo selvagem: destruição da auto-estima, derrota, exaltação “dos que têm” e humilhação dos desprovidos de capital, uma segregação santa.

Não posso ser o anjo que todos querem, todos os caminhos só me levam para a “estrada do mal!”